Tendão de Aquiles

Postado em: 04/01/2023

O que é?

A tendinite Aquiliana é uma doença degenerativa e inflamatória do tendão de Aquiles.

Esse é o maior e mais forte tendão do corpo humano e é essencial para a marcha. Ele se localiza no terço final da perna e se insere na parte de trás do calcanhar.

Quem tem?

A tendinite esta muito associada a corredores de longa distância e está diretamente correlacionado a:

– Treinamento inadequado;
– Aumento da carga de exercício;
– Calçados inadequados, como calçados velhos e sem suporte posterior;
– Tipo de pista.

Mas ela não é uma doença exclusiva dos corredores, pode ocorrer em qualquer prática esportiva. E em pessoas que não realizam esporte, e nesse caso geralmente são:

Homens acima de 50 anos com sobrepeso.

Queixas e sintomas

A principal queixa é de dor na região do Aquiles, principalmente após prática esportiva ou dias cansativos. Mas também é comum a queixa de dor quando coloca o sapato e aperta a região do Aquiles.

Quando a dor é mais baixa chamamos de tendinite insercional, já quando é mais na perna é chamada de não insercional. Apesar de parecer a mesma coisa cada uma dessas tem sua peculiaridade.

Como fazemos o diagnóstico?

A melhor forma de confirmar a doença e qual o tipo dela é com um bom exame físico. Exames complementares como o ultrassom e a ressonância magnética ajudam a confirmar a doença e descartar outras causas parecidas.

Qual é o tratamento inicial?

O tratamento inicial é uma fisioterapia bem-feita, além de alterações de calçados e adequações na rotina. Para casos que não melhorar com esse tratamento inicial temos ainda algumas órteses que podemos usar para ajudar. Mais de 60% das pessoas melhoram com esses tratamentos iniciais.

E quando não melhora, existe cirurgia?

Na minoria dos casos que não melhorem com o tratamento conservador, temos a opção de realizar tratamento cirúrgico e existem diversas técnicas para cada um dos tipos.

Em alguns casos são pequenos procedimentos percutâneos (isto é, sem precisar abrir para ver o tendão). Já em casos mais graves podemos necessitar ressecar parte de um osso e até usar outro tendão para ajudar na cicatrização.

Para saber qual o melhor protocolo fisioterápico para o paciente e, se necessário, a melhor cirurgia, uma boa consulta.


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